sábado, 31 de outubro de 2009

A Importância do Anestesista

O que é anestesia?

É a especialidade veterinária direcionada aos cuidados com o seu bichinho durante procedimentos cirúrgicos, promovendo ausência de dor, hipnose e relaxamento muscular.
A escolha da anestesia dependerá do procedimento cirúrgico a ser realizado, do tempo e do paciente, levando em consideração os exames pré-operatórios, a histórica clínica, possíveis alergias, fornecendo assim, substratos para que o anestesista decida o melhor tipo de anestesia a ser utilizado.

Quais os tipos de anestesia?

Anestesia Geral - O paciente fica "dormindo" (inconsciente), não tendo contato com o ambiente externo. Podendo ficar com a respiração espontânea ou auxiliado pelo ventilador mecânico;

Anestesia Local - O paciente fica apenas com uma região do corpo anestesiada, podendo ser aompanhada de sedação.

O que o anestesista faz enquanto o paciente dorme?

O anestesista é quem monitora as funções vitais do seu bichinho durante todo o procedimento cirúrgico, proporcionado um plano anestésico adequado e seguro para o paciente.

As principais funções vitais monitorizadas são:

  • Eletrocardiograma
  • Pressão arterial
  • Temperatura Corpórea
  • Frequência Respiratória
  • Oxigenação Sanguínea

O anestesista também é responsável pela hidratação do paciente, além de decidir sobre possíveis transfusões sanguíneas durante a cirurgia.

Por que contratar um especialista em anestesia?

É de extrema importância para a segurança de seu bichinho, que o anestesista seja experiente e capaz de proprocionar bem-estar e conforto durante toda cirurgia, além de ser um profundo conhecedor sobre a farmacologia das drogas utilizadas.
Hoje em dia, os melhores anestesistas são aptos a tratar arritmias durante a cirurgia, além de elaborar estratégias anestésicas variadas, combinando algumas dorgas para obter o plano anestésico desejado, sem que haja grandes efeitos colaterais.

Meu bichinho é cardiopata?

Introdução

Enfermidades cardiovasculares em cães e gatos representam um percentual elevado entre as doenças observadas na prática da medicina veterinária, sendo animais mais idosos, os mais acometidos.

Quais os Sinais Clínicos?

  • Cansaço
  • Tosse
  • Intolerância à exercícios
  • Síncopes ou desmaios
  • Respiração forçada e difícil
  • Cianose

Como Diagnosticar?

Cães e gatos com mais de 6 anos de idade ou com algum dos sínais clínicos citados anteriormente, devem realizar uma avaliação cardiológica.

Quais os principais exames?

  • Auscultação
  • Eletrocardiograma
  • Pressão Arterial
  • Radiografia torácica
  • Ecocardiograma

Principais doenças cardíacas

  • Endocardiose
  • Cardiomiopatia Dilatada
  • Cardiomiopatia Hipertrófica
  • Dirofilariose
  • Endocardite bacteriana

Meu bichinho é cardiopata, e agora?

Não é motivo para pânico! Com a evolução da medicina veterinária, existem protocolos terapêuticos apropriados para animais cardiopatas.
Seu bichinho pode viver bastante tempo, basta seguir as orientações do veterinário.

No que consiste o tratamento?

O proncipal objetivo do tratamento de cardiopatias é dar condições para que o coração realize suas funções, sendo baseado na melhora do débito cardíaco, evitando sobrecargas ao coração.
O protocolo terapêutico é baseado na experiência e conduta do profissional, levando em consideração a doença base do seu bichinho.

Como Prevenir?

  • Visita periódica ao Médico Veterinário;
  • Seu seu bichinho tiver mais de 6 anos, realizar consultas cardiológicas preventivas;
  • Vermifugar adequadamente;
  • Realizar exercícios físicos, sobre orientação;
  • Proporcionar ao seu bichinho uma vida saudável e tranquila.

DTUIF


A Síndrome Urológica Obstrutiva Felina é multifatorial, sendo acometidos animais machos e fêmeas com idade entre dois e sete anos de idade, em sua grande maioria castrados, obesos e que consomem ração seca e ingere pouca água. Felinos da raça Siamesa são predisposto, apesar de observamos comumente em raças mestiças.


Os principais fatores são:


a) Mecânicos:

· massa intraluminal, urólitos e tampões;

· neoplasia, inflamação ou fibrose da bexiga ou uretra;

· produção de mucoproteína;

· Herpesvírus;

b) Funcionais:

· Aumento do tônus uretral;

· Dissinergia reflexa;

· Dor ou espamo uretral.


Sinais Clínicos


Geralmente esses animais são levados ao consultório com os seguintes sinais clínicos:

  • Não urinam há pelo menos 24 horas
  • Apresentam-se apáticos ou letárgicos;
  • Apresentam dor abdominal e podem vomitar devido à uremia.


Em casos mais graves ocorrem sérios distúrbios hidroeletrolíticos, podendo levar à arritmias e morte do animal.


Abordagem do Paciente


Trata-se de uma emergência com risco de morte eminente. Por isso deve-se ser respeitado todo “ABC da emergência”, procurando estabilizar o paciente, para depois tomar decisões como cirurgia, por exemplo.